31 janeiro 2008

OpenID para o povo

Os rumores eram verdadeiros. A Yahoo! aderiu ao OpenID. Para já apenas funciona como provider, mas suponho de não deve demorar muito até poder usar OpenID para fazer login na minha conta do Flickr.

Imediatamente a seguir, a Google anunciou que a instância de teste do Blogger já serve como OpenID provider. Daqui até ao GMail suportar login por OpenID é só mais um salto.

Numa outra frente, que pode apanhar de surpresa os mais distraídos, Bill Gates revela que até mesmo a Microsoft vai aderir ao clube, integrando suporte para OpenID no CardSpace, o seu framework de autenticação.

2008 vai ser o ano do OpenID. E não só...

27 janeiro 2008

verdadeiro artista

Não sou grande fã de música country mas quando uma obra é boa tudo o resto fica em segundo plano. Neste Highway Patrol, Junior Brown mostra como é que se toca steel/slide guitar (ou, no seu caso "guit steel"). Impressionante.

21 janeiro 2008

de onde vem o dinheiro

Quando hoje voltava para casa, ao ouvir nas notícias na rádio que as bolsas de valores por essa europa fora estavam em queda, lembrei-me do informativo vídeo de Paul Grignon, Money as Debt.

Este é um trabalho obrigatório para quem está interessado em compreender o mundo que nos rodeia. Apresenta de uma forma simple e directa uma verdade que não queremos ver por nos parecer demasiado complexa de tão incrível que é.

O video tem uma duração de 45 minutos, pelo que, no YouTube, está dividido em cinco partes. No entanto, pode fazer-se download da versão completa em google videos.

Como diz o provérbio, o maior cego é o que não quer ver

20 janeiro 2008

the big bang theory

Há uns dias segui, não me lembro agora de onde, um link para esta nova série que estreou no final de 2007 nos EUA. A ideia não é nova, mas pelos poucos vídeos disponíveis no youtube parece estar muito bem executada.

Depois de ver os pequenos excertos disponíveis no youtube, fiquei com vontade de ver um episódio completo...

13 janeiro 2008

Crise de identidade II

Como eu ia dizendo, necessitamos de uma forma prática para gerir logins seguros no crescente número de serviços disponibilizados pela World Wide Web. Felizmente, essa forma existe e dá pelo nome de OpenID.

Mas o que é OpenID? Qualquer coisa como isto:

"OpenID elimina a necessidade de manter vários nomes de utilizador em diferentes sítios da web, simplificado a sua experiência online.

É você quem escolhe o OpenID Provider que melhor se adapta às suas necessidades e, mais importante, aquele em que confia. Ao mesmo tempo, a sua OpenID pode manter-se consigo, mesmo quando mudar de Provider. E melhor que tudo, a tecnologia envolvida na OpenID é não proprietária e completamente livre"
Na prática, ao subscrever uma conta num provider de OpenID é-nos atribuido um URI do estilo "http://openid.provider.org/username" que podemos usar para fazer login em sítios que suportam OpenID. Ao fazer login somos temporariamente redireccionados para a página de login do provider, retornando ao sítio a que estávamos a ligar, depois de devidamente autenticados.

E como muitos serviços já suportam OpenID, é provável que até já tenha um URI. Se não tiver, é simples criar um, Por exemplo eu uso http://claimid.com/chromaticorb.

11 janeiro 2008

be free



Hoje, o anuncio do KDE 4.0 marca o inicio de uma nova era. Agora que estão assentes as fundações, pode começar a ser construido o edifício. Como utilizador diário de KDE, agradeço a todos os que contribuiram e irão ainda contribuitr com código, ideias, arte e tempo.

07 janeiro 2008

Crise de identidade I

Com a proliferação de serviços disponibilizados através da internet, agravou-se o problema da gestão de identidade online. Esta questão tem duas vertentes:

  1. O problema mais óbvio é a crescente quantidade de nomes de utilizador e chaves de acesso com que temos de lidar. Bancos, estado, lojas, blogues, correio electrónico, jornais e sei lá o que mais nos pedem que recordemos um nomes e uma chaves diferente para cada serviço.

    A resposta mais frequente para este problema é tentar usar sempre o mesmo nome e a mesma chave para aceder a todo o lado. Esta aproximação pode simplificar as coisas mas expõe um grande problema de segurança. Basta que um dos serviços seja comprometido para que quem "roubou" os dados fique com acesso a todos os outros serviços que usam a mesma identidade. Um dos negócios do "mercado negro" da internet é a venda de bases de dados com nomes de utilizador e passwords que facilitam a actividade dos crackers.

  2. Por outro lado, manter diferentes identidades online implica um esforço impossível de realizar, pelo menos para quem tenha uma vida offline. A melhor aproximação é talvez manter uma ficheiro cifrado numa pen drive que podemos consultar em qualquer lado. O problema é que nem todos os computadores estão equipados com ferramentas de decifração decentes.

03 janeiro 2008

Vodafone 3G no Ubuntu 7.10

Durante o Natal pediram-me ajuda para por a funcionar em Ubuntu um modem Vodofone 3G. O dispositivo está muito bem pensado, quando ligado a um sistema operativo Microsoft: é detectado como um CD-ROM e tem um autostart que corre o software de ligação. Simples e eficiente.

Uma rápida pesquisa na web encontrou o projecto Vodafone Mobile Connect Card driver for Linux (promovido pela Vodafone Spain) que disponibiliza o software de ligação para Linux, incluindo pacotes binários para Debian, Fedora e OpenSUSE. Aparentemente os investimentos que a Espanha faz em software livre estão a render frutos, motivando empresas privadas a melhorar o seu suporte de Linux.

Assim, usando a partição com XP no meu portátil, fiz download do .deb e com recurso a uma pen-drive copiei para o portátil com Ubuntu. Só que o Ubuntu tinha acabado de ser instalado de CD e o software da Vodafone depende de muita coisas que não vem no CD. Se houvesse uma ligação á internet, seria fácil mas como a única ligação que havia era o modem 3G...

A solução foi fazer download de todas as dependências e depois das dependências das dependências e assim por diante até estar tudo satisfeito. No final, este é todo o software necessário para por o modem 3G da Vodafone a funcionar num Ubuntu 7.10 "base":



Nota: Não me parece que sejam realmente necessários todos os pacotes de python-twisted-* mas como na altura o tempo era pouco não deu para investigar melhor. Além disso o Gutsy instala o Python2.5 pelo que a dependência do Python2.4 é capaz de ser ultrapassável. Quando tiver novamente acesso ao modem talvez dê para validar.