20 junho 2007

Diário de uma migração

Depois de dois dias a usar o Kubuntu confirmam-se as minhas expectativas: não tive problemas de maior na transição para nova distribuição. Já tenho todas as aplicações que necessito instaladas, todos os meus dados estão acessíveis e estou a familiarizar-me rapidamente com as diferenças de gestão do sistema. Num breve olhar, algumas das diferenças que noto são:

1. O sistema de gestão de pacotes baseado no apt-get é muito mais simpático que o zypper. Acima de tudo, o zypper é novo de mais para servir de base a uma distribuição tão popular como o OpenSUSE, acho que foi um erro a sua adopção tão cedo. Uma das coisas que me surpreendeu no kubuntu foi a integração do conteúdo dos repositórios com a shell:


rmm@vincent:~$ traceroute
A aplicação 'traceroute' poderá ser encontrada nos seguintes pacotes:
* traceroute-nanog
* traceroute
Tente: sudo apt-get install
bash: traceroute: comando não encontrado


2. A gestão de energia, out-of-the-box, para a minha máquina, está tão boa/má no kubuntu como estava no OpenSUSE. Em ambos os casos foi necessário massajar um pouco para os por a funcionar. Eventualmente a opensuse está ligeiramente à frente pois já integra o uswsusp com o desktop. Mas o meu sistema será sempre um caso difícil porque a BIOS não reporta a informação do sistema como deve ser:

rmm@vincent:~$ sudo s2ram
Password:
Machine is unknown.
This machine can be identified by:
sys_vendor = " "
sys_product = " "
sys_version = "Revision A0"
bios_version = "V1.0 R01-A1B "


3. A placa de rede wireless (pcmcia) é a única coisa que tenho pendente, visto que aparentemente o linux-2.6.20 do kubuntu 7.04 porta-se de maneira diferente do linux-2.6.18 do OpenSUSE 10.2. Há vários relatórios no launchpad que podem estar relacionados, mas por enquanto não tenho solução.

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